quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ballet Bolshoi Brilha na abertura da 51ª convenção CDL

Ballet Bolshoi


Ballet Boishoi

O Ballet Bolshoi é a Companhia do Grande Teatro Acadêmico para Ópera e Ballet de Moscou. Sua origem se deu em 1773 quando um grupo de bailarinos, meninos e meninas carentes, e outros cidadãos servos, foi formado através de aulas realizadas em um orfanato de Moscou, porém a capital da URSS ainda era Leningrado. A partir de 1776 esse grupo passou a integrar a companhia do Teatro Petrovski, um local construído para abriga-los. Porém a construção da época era muito frágil e não resistente a incêndios, motivo pelo qual em 1805 o prédio foi destruído e de 1805 a 1825 o Teatro Arbat, o novo Teatro Imperial, foi local de apresentações desta companhia, até que em 1824 foi construído um novo prédio, no mesmo local do antigo teatro incendiado, e onde fica a sede atual do Teatro Bolshoi, tombada pela Organização das Nações Unidas, como Patrimônio Arquitetônico e Cultural da Humanidade. Em 18 de janeiro de 1825, com sua arquitetura Clássica e suntuosa foi inaugurado com o nome de “Grande Teatro Petrovski”. Com o movimento nacionalista do balé russo abandona-se a herança do balé francês com sua mitologias e começa a se valorizar a literatura e os costumes russos na criação de novas composições coreográficas. Este movimento não pôde impedir a influências de coreógrafos como Petipa.

Até a Revolução Russa de 1917, a companhia de dança do Teatro Marriinski, que após esta revolução passou a se denominar Ballet Kirov, era a mais importante no cenário da dança russa acadêmica, porém o Ballet Bolshoi habitualmente recebia as grandes estrelas da dança, reproduzindo ainda os balés do consagrado Petipa, desta forma ganhando maior notoriedade pública.
No início do século XX, dirigido por A. Gorski (1878 a 1924), o Bolshoi buscava se libertar da constante presença de Petipa em seus repertórios, desejava uma nova identidade. Com a capital do país saindo de Leningrado e vindo para Moscou a companhia começa a receber maior incentivo do governo, podendo investir em seus talentos e pagar por aqueles formados pela Escola do Ballet Kirov, que neste século passa ter o mérito de formadora técnica e estilo impecável, enquanto que o Bolshoi fica famoso pela projeção de grandes estrelas, dando vitalidade ao balé russo. Naturalmente esta diferença de trabalho gerou uma rivalidade entre as duas companhias, porém ambas possuem seus méritos. Muitos dos artistas do Bolshoi são formados na escola do Kirov.
Hoje o Bolshoi possui um grande naipe de profissionais, como: bailarinos, mímicos, cantores e músicos adultos e infantis. E anualmente produz em média de quatro espetáculos por mês, entre balés e óperas.
No Brasil foi aberta uma Escola do Teatro Bolshoi em Joinville, Santa Catarina, com a proposta de formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. Esta escola pretende trabalhar nos mesmo ideais sociais que deu origem a Escola Coreográfica de Moscou, em 1773, proporcionando o desenvolvimento cultural às crianças da camada mais carente da nossa sociedade. A escola conta com a colaboração dos Amigos do Bolshoi permitindo que muitos alunos recebam bolsa de estudo, desta forma saindo do estado de opressão.

O ballet Boishoi foi atração especial na abertura da 51ª convenção nacional do comércio lojista em Florianópolis, SC. O público de mais de cinco mil pessoas aplaudi de pé os meninos e meninas do Boishoi.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Economista Eduardo Giannetti alerta lojistas sobre os riscos da acomodação frente ao bom momento brasileiro


Eduardo Giannetti

“Não vou vender ilusões, há tempos de vacas gordas e de vacas magras e não podemos nos acomodar diante do atual e excepcional momento econômico brasileiro. Não se acostumem com 2010”, destacou o guru da economia Eduardo Giannetti durante palestra nessa segunda-feira (27/9) na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Florianópolis. Professor do Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo, frisou que o maior risco para a vigência deste cenário econômico favorável é a complacência. “Por duas vezes depois da Segunda Guerra Mundial o Brasil viveu situações similares a esta, era a bola da vez, visto como potência emergente. Mas não soubemos aproveitar”, disse o autor de best-sellers como Vícios Privados, Benefícios Públicos? (1993) e As partes & o Todo (1995) –vencedores do prêmio Jabuti.

Para Giannetti a realidade não é permanente e para que seja duradoura é preciso trabalhar e pensar no futuro. Ele explicou que o crescimento de 2010 é um ponto fora da curva e dificilmente estes números se repetirão. “Se quisermos melhorar esse crescimento e não voltarmos a cometer os mesmos erros precisamos trabalhar, pois o nosso limite de velocidade de crescimento é baixo”, disse o professor, que brincou que o papel do economista é muitas vezes jogar um balde de água fria. “Não vamos nos iludir, passamos muito bem por uma crise internacional sem precedentes, mas precisamos continuar investindo e poupando.” Segundo ele, o país conseguiu superar a crise porque contava, na época, com reservas na ordem de US$ 210 bilhões de dólares e tinha realizado ajustes importantes nas contas externas. “Sem falar no dinamismo do nosso mercado doméstico”, reforçou.

PhD em Economia pela Universidade de Cambridge (Inglaterra), Eduardo Giannetti destacou que o Brasil está na capa das principais revistas financeiras do mundo, mas disse mais uma vez que muito precisa ser feito para que não sejamos empurrados novamente para a beira do abismo. “O nosso ambiente de negócios não permite a prosperidade das empresas. Costumo brincar que se o Bill Gates tivesse começado o seu negócio no Brasil, numa empresa de fundo de quintal, estaria lá até hoje”, salientou. O economista defendeu que sem poupança, investimentos e melhorias no ambiente de negócios e capital humano será complicado manter o mesmo ritmo de crescimento. E deixou mais um recado para os lojistas: “A maré montante vai passar. É preciso fazer com mais eficiência o que já se está fazendo e, acima de tudo, inovar. Precisamos continuar trabalhando com foco no país que queremos construir”, concluiu Ginnetti, eleito em 2004 ‘Economista do Ano’ pela Ordem dos Economistas de São Paulo.

Jim Cunninghan fala sobre a excelência no atendimento na Disney

 
Jim Cunninghan


     A experiência de 17 anos trabalhando na Disney e a constante busca por excelência no atendimento aos clientes nesse que é um dos principais empreendimentos voltados para o entretenimento do mundo foi o tema da palestra de Jim Cunninghan, nessa segunda-feira, na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que está sendo realizada em Florianópolis (SC). Segundo o executivo, o segredo do sucesso da Disney está justamente nos esforços de toda a equipe da empresa na superação das expectativas de seus visitantes. “Nesse ramo, 10% do negócio é o produto e 90% é o serviço, por isso que temos que ter excelência no nosso modo de atender”, ressaltou.
         Cunninghan mostrou como a Disney saiu de uma crise e deu a volta por cima na metade da década de 1980. De acordo com ele, o primeiro passo foi redefinir o tema do serviço da empresa, primeiro a partir de três questionamentos: o que fazemos, como fazemos e para quem fazemos. “Definimos que o que a Disney faz é criar felicidade, por meio do melhor entretenimento possível e para pessoas de todas as idades e de todos os lugares.” A partir dessa definição foi criada uma cultura de serviços que é difundida e internalizada por todos os funcionários da empresa.

         Para o palestrante, encantar o público é uma arte e que não é preciso fazer grandes ações para chegar a esse objetivo. “É necessário prestar atenção nos detalhes e as vezes pequenas coisas, como dar cinco minutos de atenção para uma criança, representam uma satisfação enorme para toda a família e pode representar o retorno desses visitantes em outra oportunidade”, afirmou. Segundo Cunninghan, todo o padrão de serviços da Disney está baseado em quatro fatores: segurança, cortesia, show e eficiência. “Se conseguirmos cumprir com esses fatores estaremos cumprindo nossa finalidade, que é criar felicidade para o consumidor.

domingo, 26 de setembro de 2010

Convenção Nacional do Comércio Lojista terá a participação de 5 mil empresários do setor

Público de 5 Mil Empresários no centro de Convenções de Florianópolis, SC



  Doze anos depois da última Convenção Nacional em Florianópolis, o movimento lojista volta a deixar marcas na história dos eventos empresariais da capital catarinense. Em 1998, a Convenção foi o primeiro grande encontro realizado no Centrosul, inaugurado poucos meses antes, recebendo mais de 3 mil varejistas. Entre os dias 26 a 29 de setembro 5 mil participantes estarão na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. “Trata-se do maior evento de varejo já realizado na América Latina”, salienta Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs (FCDL/SC), organizadora da Convenção em parceria com a CDL de Florianópolis. A realização é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).


Roque Pellizzaro Júnior (Presidente da CNDL)
 
Mesmo acontecendo na semana que antecede as eleições, o evento deve gerar uma receita entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões para Santa Catarina, conforme previsão dos organizadores. Segundo o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Grande Florianópolis, nos três dias de convenção a taxa de ocupação hoteleira deve superar 90%, contrastando com a média de 50% desta época. “Nossos convencionais têm alto poder aquisitivo e farão passeios turísticos pela Ilha e outros destinos, como Beto Carrero World e Balneário Camboriú”, diz Osmar Silveira, presidente da CDL da Capital. “Presumimos que um a cada cinco participantes retornará trazendo a família. Nosso evento deixará um residual positivo e de longo alcance”, acredita Silveira.
Palestrantes internacionais como o escritor norte-americano James Hunter, autor do best-seller O Monge e o Executivo, e o consultor Jim Cunningham, que trabalhou durante 15 anos na Disney, alavancaram o alto número de inscrições na Convenção Nacional do Comércio Lojista, que tem o slogan ‘Uma ponte para a inovação’. A estratégia que levou as sandálias Havaianas às vitrines mundiais como artigo de luxo, superando 200 mil pontos de venda em quase 60 países, será contada pela ex-executiva da Alpargatas, Ângela Hirata.
O Guru da economia Eduardo Giannetti, autor de best-sellers e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo, fará as suas projeções para o varejo nacional. A conjuntura econômica do comércio brasileiro e internacional também será analisada por uma das maiores consultorias do mundo, a Deloitte, representada pelo norte-americano Ira Kalish e o brasileiro Reynaldo Saad. Exemplo de superação, o maestro João Carlos Martins vem à Convenção Lojista contar sua história. Considerado uma lenda viva, o músico precisou superar os sucessivos problemas que afetaram o movimento das suas mãos e reinventar-se como artista.
Eventos Paralelos – A nova geração do movimento lojista, os desafios do setor das videolocadoras com a chegada do blu-ray e a importância da participação das mulheres e dos jovens no varejo serão discutidas em três eventos paralelos à 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista e 42ª Convenção Estadual do Comércio Lojista – 11º Encontro Nacional do CDL Jovem, 1º Encontro Nacional de Videolocadoras e o 3º Encontro Nacional da Mulher Empreendedora. A Feira Nacional Lojista (39ª FENAL) concentrará os maiores fornecedores de soluções e negócios para o segmento – desde automação comercial até mobiliário e franquias.
Na abertura, os catarinenses receberam os convencionais com uma exibição da única filial do Balé Bolshoi fora da Rússia, sediada em Joinville. Já no encerramento, no dia 29 de setembro, será realizado um grande show nacional, com César Menotti & Fabiano.

Pará Bem Representado Na Convenção


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Datafolha: Dilma está 24 pontos à frente de Serra


Dilma Rousseff (PT)
 A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha realizada entre 13 e 15 de setembro e divulgada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo. Dilma subiu um ponto percentual em relação à última pesquisa, feita entre 8 e 9 de setembro, e ampliou para 24 pontos a vantagem sobre o candidato do PSDB, José Serra. O tucano se manteve estável, com 27% das intenções de voto. Marina Silva, do PV, também continuou estável, com 11%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

José Serra (PSDB)

Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria a disputa já no primeiro turno. De acordo com a pesquisa, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 57% dos votos válidos (o que exclui brancos e nulos), contra 30% de Serra e 12% de Marina. Há 4% de votos brancos e nulos e 7% de indecisos. Numa simulação de segundo turno, Dilma venceria com 57%, contra 35% de Serra.

As únicas variações além da margem de erro ocorreram no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Brasília e em Belo Horizonte Dilma teve queda no Paraná e em Brasília, mas ainda segue líder nas duas regiões. Em Curitiba, Dilma perdeu oito pontos e voltou a perder de Serra (28% a 36%), embora ainda mantenha a liderança no Estado (41% a 35%). Em Brasília, a petista caiu de 51% para 43%, enquanto Serra tem 21%.

Marina Silva (PV)


No Rio Grande do Sul, Dilma avançou de 43% para 45% e Serra recuou de 38% para 34%. Em Belo Horizonte, a petista passou de 40% para 44%, enquanto o tucano registrou alta de 23% para 25% nas intenções de voto. A pesquisa Datafolha entrevistou 11.784 pessoas em 423 municípios e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 30014/2010. (AE)   


Segurança: 6.890 homens atuarão nas eleições

segunda-feira será a vez da Polícia Federal definir como atuará para coibir práticas ilegais nas ele
Faltando pouco mais de duas semanas para as eleições 2010, aos poucos os órgãos de segurança começam a se movimentar para concluir as operações que deverão garantir a tranquilidade e a lisura do processo eleitoral. Mesmo assim, alguns deles ainda não concluíram o planejamento de como será o esquema de trabalho deste dia, considerado o mais importante para a democracia brasileira.

Segundo o chefe de segurança institucional do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), Jorge Monteiro, a instituição mantém contato direto com as áreas de operação dos órgãos de segurança, como Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Polícia Federal. No dia 25 de agosto, o próprio tribunal fez uma reunião com os órgãos para definir o esquema de segurança para as eleições no Pará. A intenção do TRE foi elaborar um plano de segurança para prevenir situações de violência tanto contra eleitores quanto para resguardar os prédios públicos, como fóruns e delegacias.

Porém, depois desse, não houve mais nenhum encontro entre as instituições para continuar esse trabalho. Mesmo assim, Jorge garante que o processo está tranquilo. “Podemos dizer que está tudo dentro do planejamento das eleições”, avalia. “Nós já contamos com o apoio da Polícia Militar, em todo o Estado, e da Guarda Municipal, em Belém”.

TRÂNSITO

A Polícia Militar, junto com os bombeiros, segundo ele, deverão somar cerca de 4 mil homens em todo o Pará. Já a Guarda Municipal estará nas ruas de Belém com 160 homens e várias viaturas, segundo o TRE. “Nós fizemos ainda uma reunião com a CTBel para o controle de trânsito na sede do Tribunal e no Hangar, onde funcionará a apuração”, afirma.

Porém, na Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel) ainda não há nada definido sobre como será a atuação da Companhia para organizar o trânsito no dia das eleições.

Segundo a assessoria,

nenhuma reunião ou cronograma foi montado e que a nova superintendência ainda deve trabalhar nessa questão.

A Secretaria de Segurança Pública (Segup), por sua vez, informou que 2.740 policiais civis, entre investigadores, delegados e escrivães, estarão trabalhando no dia das eleições. Destes, 267 são novos policiais que estão em treinamento e se formarão no dia 30. Somando PM, PC e Guarda Municipal já são 6.890 homens garantidos para atuar nas eleições.

Na próxima segunda-feira, a Polícia Federal terá uma reunião comandada pelo coordenador geral da eleição, delegado Flávio Diniz, na sede da própria PF, às 9h, para garantir o trabalho dos federais nesse dia. A PF tem autonomia para realizar prisões em flagrante e coibir práticas de crimes eleitorais.

PORTEL

O município de Portel, na Ilha do Marajó, solicitou, ainda ontem, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o apoio da forças federais nas próximas eleições. A cidade soma-se às outras 106 que já haviam pedido o reforço e que já foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Monteiro, foi definido pelo TSE e pelo Ministério da Defesa que as forças armadas usarão o quantitativo que já está trabalhando nos quartéis do Estado. Toda a logística de transporte e operação será definida pelos próprios comandos das forças. “Nós inclusive já participamos de uma reunião com os oficiais, chamado Estágio de Garantia de Votação, para explicar sobre o processo eleitoral”, afirma.

O novo pedido ainda precisa da aprovação do Tribunal Superior Eleitoral. O Pará é o Estado que mais requisitou pedido de reforço de segurança para garantir o voto em todo o país. No total, 107 dos 143 municípios pediram tropa federal para o período eleitoral. 

REFORÇO PARA PORTEL

O município de Portel, na Ilha do Marajó, solicitou ontem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o apoio das forças federais nas próximas eleições.

Fonte: (Diário do Pará)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Protesto na BR 230

Policiais Rodoviários Federais Organizam Trânsito
Quase duzentos carros e cerca de 500 pessoas fecharam a Transamazônica na região de Altamira, no sudoeste do Pará nesta quarta-feira,15. O objetivo da manifestação foi chamar atenção das autoridades de segurança pública para um grave problema enfrentado na estrada. Os frequentes Assaltos a ônibus e transportes alternativos que fazem linha na região tem tirado a paciência e a tranquilidade de quem trafega pela rodovia. nesta quarta-feira os profissionais, familiares e pessoas que apoiavam o protesto foram para a estrada e interditaram por mais de 10 horas o trânsito. Quem tinha que seguir viagem para Brasil Novo, Medicilândia, Uruará ou outra cidade do extremo oeste ficaram impedidos. Anderson Vieira, vítima de assalto na estrada disse estar assustado e teme pela própria vida e a dos passageiros. Um dos motoristas, que pediu para não ser identificado, Disse que foi alvo de um tiro na altura do ombro. Deacordo com ele, era de madrugada próximo a Marabá, caminho que ele percorre toda semana, quando indivíduos saíram com arma em punho. A reação do motorista foi acelerar. Foi aí que os bandidos atiraram contra o carro acertando uma bala no rapaz. "eu vi a morte bem de perto. Não quero mais uma situação dessa nem pra mim nem pra ninguém", desabafou.

O caso foi levado a sala de audiência no forum da cidade. Os presidentes de cooperativas e sindicatos de trasnporte na região se reuniram na manhã dessa quinta-feira com delegados de pelo menos 4 municípios da Transamazônica e com o superintendente regional da polícia civil Francisco Pinto para a tomada de medidas emergenciais para a captura dos ladrões.

Assaltos na Rodovia Transamazônica tem se tornado comuns. O perigo para quem viaja, principalmente em época de férias é muito grande. O problema é que não existe apoio do governo no que diz a segurança pública nas estradas. Em uma extensão de 700 quilômetros, só existe um posto da Polícia Rodoviária Federal, e o efetivo não é suficiente para atender a demanda.

Sudam poderá financiar Belo Monte

Sudam tem interesse em financiar Belo Monte


Parte das obras para a construção da usina de Belo Monte (PA) deve ser financiada pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o assunto tem sido discutido com a direção da Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás que será operadora da hidrelétrica no rio Xingu (PA).
"Já apresentamos um estudo financeiro que mostra a viabilidade da nossa participação. Temos o máximo interesse em financiar o projeto", disse ao Estado o superintendente da autarquia, Djalma Bezerra Mello.
Segundo o jornal, o financiamento dos custos envolvidos na construção da usina virão do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), criado para financiar a implantação, ampliação e modernização de empreendimentos privados na Amazônia Legal. Djalma Mello explicou ao Estado de S. Paulo que o fundo pode bancar até 60% do projeto. O limite, na prática, é o volume de dinheiro disponível.

Crime no Tabuleiro do Embaubal

Tabuleiro do Embaubal em Senador José Porfírio, Pará




A Secretaria Estadual de Meio Ambiente enviou na manhã desta quarta-feira para Senador José Porfírio o contingente de 3 policiais ambientais e 2 técnicos do órgão para agir na fiscalização da área de desova das tartarugas no Tabuleiro do Embaubal. Nos últimos dias estima-se que milhares de tartarugas foram roubadas até mesmo durante o dia na praia do Juncal, o maior centro reprodutor de quelônios da América Latina.
Nossa equipe acompanhou uma visita na área antes da chegada do policiamento e constatou inúmeras canoas e “catraias” que jogavam redes na área, logo em seguida elas entravam em igarapés menores para se refugiar da nossa câmera. Durante a noite o número de criminosos dobrava, sem gasolina nem efetivo policial o único fiscal de praia não se arriscava a fazer as abordagens e ficavam apenas observando as lanternas clareando na direção da praia.
Com o BPA – Batalhão de Polícia Ambiental na área a fiscalização deve ser constante, as tartarugas já começaram a subir no juncal para fazer a ovo postura, pelo menos agora elas podem desovar em paz.


Reportagem: Felype Adms.

Pará em Chamas

Dez estados concentram 85% dos focos de incêndio do país.

A estiagem causada pela massa de ar seco que atinge 80% do país favorece a ocorrência de focos de incêndio. Os dez estados com a maior incidência de queimadas somavam 4.350 pontos de calor captados pelos satélites na tarde desta quarta-feira (15), o equivalente a 85% do total (5.110). De acordo com o monitoramento do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Tocantins, Mato Grosso e Pará são os mais atingidos, com mais de 700 focos cada um.


Fonte: ORM









quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Transamazônica é prioridade para José Serra



Rodovia Transamazônica. 40 anos de abandono
 
Em seu discurso de palanque na última terça-feira em Altamira, José Serra deixou claro que vai investir no asfaltamento da rodovia Transamazônica, BR 230. Serra chegou citar que quando estava no exílio no chile, na década de setenta, escreveu um artigo sobre a rodovia. " 40 anos se passaram e ela continua abandonada, caramba", disse Serra. O candidato lembrou que o povo está cheio de promessas não cumpridas e que ele, se eleito, vai fazer acontecer.

José Serra Visita Altamira


"Rota Livre Diário"/ Tv Livre Canal 8, Rede Tv-Altamira

Serra comenta questões Ambientais e fundiárias da Transamazônica


No início da noite desta terça-feira o candidato José Serra cedeu entrevista exclusiva ao programa Rota Livre que vai ao ar diariamente na Tv Livre,a filiada da Rede Tv em Altamira. Entrevistado pelo Jornalista Odair Oliveira, Serra falou sobre saúde, educação, questões fundiárias e segurança pública. Além, é claro, de questões relacionadas a região Transamazônica como asfaltamento da BR 230 e usina hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. Esta é a segunda vez que o candidato tucano concorre ao cargo no executivo federal. 
Odair Oliveira e José Serra (hora da tietagem)

O candidato pela primeira vez pisou solo altamirense e disse ter ficado emocionado com a recepção do povo.  Em carro aberto, e uma mega carreata, Serra e o candidato ao governo do Pará Simão Jatene, percorreram as principais ruas e avenidas de Altamira. A noite aconteceu um grande comício na rua Abel Figueiredo.