quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trânsito tumultuado na Transamazônica

Logo cedo, dona Raimunda Lemos, 55 anos, foi visitar o túmulo do filho André, morto há cinco anos. “Esta é uma data importante para mim. É triste, mas procuro lembrar os bons momentos ao lado do meu filho”, garantiu a dona de casa, uma das muitas pessoas que lotaram os cemitérios de Altamira desde a véspera do Dia de Finados para fazer suas homenagens aos queridos que já se foram. Missas foram realizadas durante todo o dia de ontem, quando a expectativa era de que mais de 20 mil pessoas visitassem os túmulos.

Do lado de fora, homens e mulheres trabalham para garantir dinheiro extra no feriado de Finados vendendo velas e flores. Clarinda Ramos fabrica coroas há mais de 20 anos e esperava faturar ontem um bom dinheiro com a venda de seu artesanato. Já o vendedor de lanches João Roberto disse ser sempre bem-sucedido nestas datas em que garante o extra da família de cinco filhos e a mulher. “Está chegando o final do ano e a gente tem que guardar dinheiro” disse.


Parente Visita Túmulo no Cemitério São Sebastião

Por causa do acesso ao cemitério São Sebastião, feito pela BR-230 (a rodovia Transamazônica), a Polícia Rodoviária Federal disponibilizou 15 homens para organizar o tráfego que foi intenso.

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