quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Intoxicação alimentar causa correria em hospital de Altamira



Diarréia, vômito e outras reações de intoxicação alimentar provocadas supostamente pelo consumo de um arroz conhecido como paulista, que segundo informações tem uma mistura de vários ingredientes. Esse foi o resultado para mais de 30 pessoas que participavam de uma festa de encerramento do ano letivo em uma comunidade ribeirinha, próxima de Altamira na região Xingu. A maioria dos doentes crianças entre 4 e 12 anos. Todos foram encaminhados para o hospital municipal. O espaço pequeno para receber as pessoas não foi suficiente e macas tiveram que ser improvisadas. De acordo com a diretoria do Hospital são Rafael, se for necessário outras unidades de saúde serão acionadas para receber os doentes.

Pacientes vítimas da intoxicação alimentar
Todos os moradores são da comunidade bacabal, localizada há cerca de uma hora e meia de Altamira, e foram convidados para festa de encerramento do ano letivo. Pais e alunos se reuniram para a confraternização. No momento em que teve início o mal estar das pessoas, a prefeita de Altamira Odileida Sampaio acompanhada de uma comitiva estava a caminho para o evento, onde também seriam distribuídos presentes de natal as crianças carentes filhos dos ribeirinhos. Mas, de acordo com algumas pessoas a demora da prefeita fez com que fosse servido o almoço as crianças. Daí pra frente começou o desespero. Muitos passavam mal e chegavam desmaiar. Um barco foi disponibilizado para o transporte daqueles que estavam em situação pior. Nossa reportagem encontrou dona Zelma de Freitas estava com as duas filhas que vomitavam muito. “saí de casa só com a roupa do corpo com minhas filhas. Não sei como vai ser” disse ela preocupada. Seu José lorenço disse que tudo foi muito rápido e que não sabe explicar o que foi realmente, só que as pessoas começaram a passar mal. Ele mesmo disse sentir fortes dores no estômago e ânsia de vômito freqüente.

Os pacientes foram atendidos pelo médico Daniel Falcad, que junto com uma equipe de 9 enfermeiros e técnicos de enfermagem deram completo atendimento aos ribeirinhos. Todos foram medicados e deverão ficar em observação pelo menos por 24 horas.




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