Diarréia, vômito e outras reações de intoxicação alimentar provocadas supostamente pelo consumo de um arroz conhecido como paulista, que segundo informações tem uma mistura de vários ingredientes. Esse foi o resultado para mais de 30 pessoas que participavam de uma festa de encerramento do ano letivo em uma comunidade ribeirinha, próxima de Altamira na região Xingu. A maioria dos doentes crianças entre 4 e 12 anos. Todos foram encaminhados para o hospital municipal. O espaço pequeno para receber as pessoas não foi suficiente e macas tiveram que ser improvisadas. De acordo com a diretoria do Hospital são Rafael, se for necessário outras unidades de saúde serão acionadas para receber os doentes.
Pacientes vítimas da intoxicação alimentar |
Todos os moradores são da comunidade bacabal, localizada há cerca de uma hora e meia de Altamira, e foram convidados para festa de encerramento do ano letivo. Pais e alunos se reuniram para a confraternização. No momento em que teve início o mal estar das pessoas, a prefeita de Altamira Odileida Sampaio acompanhada de uma comitiva estava a caminho para o evento, onde também seriam distribuídos presentes de natal as crianças carentes filhos dos ribeirinhos. Mas, de acordo com algumas pessoas a demora da prefeita fez com que fosse servido o almoço as crianças. Daí pra frente começou o desespero. Muitos passavam mal e chegavam desmaiar. Um barco foi disponibilizado para o transporte daqueles que estavam em situação pior. Nossa reportagem encontrou dona Zelma de Freitas estava com as duas filhas que vomitavam muito. “saí de casa só com a roupa do corpo com minhas filhas. Não sei como vai ser” disse ela preocupada. Seu José lorenço disse que tudo foi muito rápido e que não sabe explicar o que foi realmente, só que as pessoas começaram a passar mal. Ele mesmo disse sentir fortes dores no estômago e ânsia de vômito freqüente.
Os pacientes foram atendidos pelo médico Daniel Falcad, que junto com uma equipe de 9 enfermeiros e técnicos de enfermagem deram completo atendimento aos ribeirinhos. Todos foram medicados e deverão ficar em observação pelo menos por 24 horas.
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