quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Moradores de Anapú fazem manifesto e fecham rodovia Transamazônica


Fila de Carros; protesto pacífico em Anapú
Cerca de mil e duzentas pessoas participaram do protesto em anapú, município localizado na região Transamazônica, oeste do Estado. A revolta dos moradores é com a falta de energia elétrica no município que tem sido freqüente. Cansados de esperar repostas da Celpa rede, empresa responsável pela distribuição de energia, eles fecharam durante esta quarta-feira (22) a rodovia Transamazônica. Uma fila de carros de aproximadamente cinco quilômetros se formou ao longo da estrada. Os manifestantes colocaram fogo em Pneus e madeira na cabeceira da ponte sobre o rio Anapú, impedindo a passagem.


Manifestos iguais já aconteceram anteriormente, mas sem resposta por parte da Centrais Elétricas do Pará. “eu já nem sei mais quanto dinheiro perdi por causa dessa falta de energia. Aqui é toda semana. Nós estamos feio aqui”, disse seu Antônio de Jesus, proprietário de uma sorveteria na cidade.  A costureira Ana Beatriz também reclama; de acordo com ela faltar energia bem na véspera de natal e perder dinheiro e a paciência. “eu acho que essas autoridades não sabem do que agente precisa”, disse ela.

Pneus e madeiras foram incendiadas
De acordo com João Cerqueira, gerente de perdas e apoio da Celpa, a falta de energia em Anapú, foi motivada pela queda de dois postes no trecho entre Belo Monte e o município. O vendaval que caiu na última terça-feira derrubou os postes motivando a interrupção. Ele também afirmou que os velhos postes de madeira, colocados ás margens da estrada há cerca de 15 anos estão apodrecendo e com isso não suportam grandes temporais. Mas garantiu que a empresa já está providenciando a troca de todos estes postes.

Os postes danificados foram substituídos após 30 horas. Só depois depois houve o restabelecimento da energia para a região atingida. Coincidência ou não, o problema aconteceu exatamente no dia em que a regional de Altamira recebia o premio desempenho operacional dado as regionais que se destacam no atendimento aos consumidores.
   



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tragédia na BR 230 a transamazônica. 4 mortes em um acidente

Corpo do Motorista. Alta velocidade causou o acidente
No trecho em obras da rodovia Transamazônica, BR 230, entre os municípios de Brasil Novo e Medicilândia um acidente grave acabou fazendo vítimas fatais. Foi por volta das 11 horas da noite da última sexta-feira. Quatro pessoas de uma mesma família morreram após a caminhonete modelo L200 de placa JNZ 4483 do Rio de Janeiro capotar em uma ponte de madeira. O carro desceu uma ribanceira de cerca de 10 metros de altura. Entre os passageiros do carro uma criança e um adolescente, que sobreviveram ao impacto.

O carro envolvido no acidente ficou completamente destruído. Os ocupantes tiveram que ser retirados por cima da cabine, trabalho para o corpo de bombeiros que trabalhou madrugada adentro no resgate.

As polícias rodoviária federal, militar e civil foram até o local e realizaram o trabalho. O motorista ficou com o rosto desfigurado com a pancada. De acordo com informações no veículo Estavam oito pessoas. Outra mulher que foi levada para o hospital de medicilândia também veio a óbito.

Os peritos do instituto de Renato chaves realizaram o trabalho de coleta de dados no local do acidentes e uma analise minuciosa do acidente.

Os corpos das vitimas foram removidos para o instituto medico legal aqui em Altamira. já os feridos foram encaminhados para Hospital Regional da Transamazônica. Uma mulher, O marido dela e a criança já receberam alta. Apenas o adolescente de 14 anos continua internado. Ele fraturou as pernas e braços, e teve escoriações pelo corpo.

Na tarde de ontem dor e emoção no enterro da Jovem Geise Almeida. Ela era bailarina de uma banda regional e tinha muitos amigos.

De acordo com informações o acidente aconteceu porque o condutor que dirigia em alta velocidade, bateu em um buraco na cabeceira da ponte, perdendo o controle do veículo caindo embaixo da ponte com parte dentro do igarapé. Ainda segundo informações de quem sobreviveu a tragédia, todos os passageiros que morreram estavam sem o cinto de segurança, incluindo o motorista.

Obras de pavimentação da Transamazônica estão a todo vapor


Trecho entre Altamira e Belo Monte
Atenção! máquinas e homens na pista. Estas são placas comuns nos trechos em que a rodovia Transamazônica, BR 230, está sendo pavimentada. Entre Altamira e Belo Monte os trabalhos estão avançados. Cerca de 30 quilômetros de pavimentação já foram concluídos. O trecho já possuía 18 quilômetros de asfalto e agora aumentado, vai propiciar melhoria para quem usa a estrada diariamente. “Adeus poeira e lama, disse o motorista Adalberto Lima de Souza, que faz o transporte alternativo entre Altamira e Anapú. Para quem vive as margens da estrada a satisfação. “eu sabia que não ia morrer sem ver esse sonho realizado”, disse dona Albertina Magalhães, que mora em um sítio perto de Altamira.

Já entre Brasil Novo e Medicilândia as obras caminham mais devagar. Os trabalhos estão sendo realizados, mas, alguns trechos do caminho aberto da rodovia precisam de atenção, como pedreiras enormes que fazem parte da geografia do terreno. Essas pedreiras, em sua maioria têm que ser retiradas com dinamite, o que exige cuidado e tempo.

As obras de asfaltamento da Transamazônica fazem parte do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. A rodovia que tem seus mais de cinco mil quilômetros de extensão esteve abandonada por longos 40 anos. A estrada foi inaugurada na década de 70 com a finalidade de fazer o escoamento da produção desse canto do país e ligar o nordeste ao norte distante e muitas vezes excluído do resto do Brasil.
Na BR-230, a lendária Transamazônica, terceira maior rodovia do Brasil, com 4,9 mil km de extensão, boa parte da estrada está em fase de licitação e preparação para as obras. No trecho que corta o Pará, o orçamento atual para os serviços é de R$ 701,3 milhões, dos quais R$ 156,6 milhões já foram aplicados. Na Transamazônica, diz Luiz Antonio Pagot, do Dnit, as dificuldades não são apenas as chuvas, mas as discussões socioambientais. “Há trechos em que falta anuência de organizações indígenas.”
"O sonho está se tornando realidade"
A BR-230, que tem cerca de 40% das obras concluídas, é uma das rodovias mais antigas do país. Projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), a Transamazônica não sofreu grandes modificações desde que foi lançada em 1972, com um projeto inicial de cortar o país saindo do Amazonas, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, até chegar a Paraíba. Por não ser pavimentada, entre outubro e março costuma ficar intransitável devido às chuvas.
Segundo o Dnit, as obras da BR-230, que passa a cem quilômetros do local onde será instalada a usina hidrelétrica de Belo Monte, já receberam autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para serem executadas. Falta ainda a anuência de algumas organizações indígenas, afirma Pagot. “Somente após a liberação das sociedades indígenas é que podemos pedir a liberação das obras ao Ibama.”

Belo Monte e o bom senso

Paulo Leandro Leal
Empresário e jornalista


A hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, continua a gerar polêmica mesmo depois de o Ibama ter declarado a viabilidade sócio-ambiental do empreendimento e do governo ter feito a concessão da usina. A discussão da vez se dá em torno do licenciamento para o início das obras e o cumprimento de uma série de condicionantes impostas pelo Ibama na fase de licenciamento prévio. O bom senso ainda não deu as caras neste novo imbróglio envolvendo uma obra vital para o País e causadora de preocupações para lideranças ambientalistas no mundo todo.

Se a princípio causa espanto iniciar uma obra desta grandeza sem antes investir em algumas ações na região de sua influência, é preciso ter em mente que existe algo fora de lugar. Todas as condicionantes impostas pelo Ibama na concessão da Licença Prévia, se cumpridas de imediato, resolveriam de uma hora para outra praticamente todos os grandes problemas da região do Xingu. Região que, por décadas, deixou de receber as políticas públicas necessárias para garantir aumento de qualidade de vida, crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Mas isso tornaria o projeto inviável financeiramente.

Resta claro que houve um evidente exagero do órgão ambiental na exigência de medidas para a posterior liberação da Licença de Instalação, necessária para o início das obras. A meu ver, o que parece é que o Ibama impôs estas condicionantes como forma de justificar, perante organizações ambientalistas, a concessão da licença que garantiu a realização do leilão. O problema é que elas acabaram se tornando um cavalo de tróia, presente grego que agora torna muito difícil a liberação da Licença de Instalação.

É claro que não podemos aceitar que se construa tal obra sem que o empreendedor adote as medidas mitigatórias e compensatórias apontadas nos Estudos de Impactos Ambientais e outras que se fizerem necessárias. Mas cabe raciocinar se é viável exigir que todas estas medidas sejam adotadas antes mesmo de as obras começarem. Ou mesmo se caberá ao empreendedor privado pagar por todo o passivo ambiental e social gerado por mais de três décadas de abandono estatal. Ao assumir esta passivo, o agente privado inviabiliza seu próprio negócio.

Belo Monte é um investimento como qualquer outro. A empresa vai construir a usina, investir bilhões, com a expectativa de obter lucro no decorrer dos 25 anos de duração da concessão pública. Para além das obrigações com mitigações e compensações, é lícito e necessário exigir que a empresa destine parte de sua margem para resolver problemas da região de influência de seu empreendimento, para melhorar a vida da comunidade e preservar o ecossistema do Xingu. Toda empresa que pratica a ética empresarial e a responsabilidade social desenvolve ações deste tipo. Mas não parece racional exigir que um ente privado assuma o papel do Estado e que o governo se omita ou seja esquecido.

O bom senso aponta na direção de que a sociedade, governo e setor privado busquem priorizar as condicionantes exeqüíveis para que o empreendimento possa receber finalmente a licença necessária para o início das obras. E nos lembra que um empreendimento deste tipo deve ser acompanhado no seu dia a dia, o que torna possível a fiscalização do cumprimento das ações mitigatórias e compensatórias listadas no Eia/Rima. As obras podem até mesmo serem suspensas se o empreendedor não estiver cumprindo com suas obrigações com a sociedade regional.

Ser simplesmente contra a obra e lutar para inviabilizar Belo Monte não demonstrou ser, até aqui, uma estratégia vitoriosa. E nem me parece que será um dia. Qualquer ação neste sentido se demonstra como uma luta contra moinhos de ventos que em nada contribuirá para tornar Belo Monte uma referência em geração de energia com sustentabilidade, matéria-prima para o desenvolvimento do Brasil. Quem sabe o bom senso volte à cena e Belo Monte finalmente um dia possa gerar a energia limpa que o Brasil precisa e deixe de gerar polêmicas e desentendimentos, matéria-prima do fracasso e do atraso de um país inteiro.


Ninguém pode conter a nação Facebook

Mark Zuckerberg foi eleito o homem do ano da revista “Time’’, o Facebook chegou aos 550 milhões de usuários e o filme “A Rede Social’’, em cartaz no Brasil, é o favorito ao Globo de Ouro - mais do que nunca a prévia do Oscar.

Mais do que um avassalador “barba, cabelo e bigode’’, essas conquistas se complementam para alicerçar o plano de dominação global que Zuckerberg disparou há muitas madrugadas num dos dormitórios de Harvard.

O Facebook se tornou a maior rede de relacionamentos pela reunião de ótimas sacadas para fisgar usuários. “A Rede Social’’, apesar de traçar um retrato desprezível de Zuckerberg, detalha como elencou as ideias que construíram um endereço tão funcional, amigável e sedutor na internet.

Apesar de uma ou outra declaração contra sua representação na tela, Zuckerberg deve agradecer bastante ao diretor David Fincher.

O filme mostra a genialidade do criador e a força da criatura, tão impactante na vida das pessoas que o caráter no mínimo duvidoso do personagem acaba ficando em segundo plano.

Em uma cena, ele compara sua criação à moda. “As roupas mudam, desaparecem, mas a moda nunca vai acabar.’’ Em outro momento, Sean Parker, que destruiu a indústria do disco com o Napster, se une a Zuckerberg e dá um conselho ao sócio: nunca vender o Facebook. “Você não sabe que tamanho isso vai ter, como saber então o quanto pode valer?’’

A “nação Facebook’’ já é a terceira maior do mundo. Por enquanto. China e Índia dependem da disposição de seus casais para povoar territórios; o site precisa de poucos cliques no mouse para engrossar suas fileiras.

A condição de bilionário aos 26 anos de Zuckerberg perde importância. Mais do que os US$ 7 bilhões no banco, sua figura é associada à força política de uma ideia que foi comprada por meio bilhão de pessoas.

A capacidade de mobilização do Facebook ainda não foi testada. Seus usuários navegam em 75 idiomas, 24 bilhões de minutos por dia.

Difícil prever o resultado de uma convocação direta de Zuckerberg a seus seguidores espalhados pelo mundo. Isso sim é ter poder. (Diário do Pará com Folhapress)

Diploma de presidente é feito pela Casa da Moeda

O diploma da presidente eleita Dilma Rousseff e dos demais políticos é feito pela Casa da Moeda com um papel especial. A cada eleição, os documentos incorporam avanços tecnológicos da indústria gráfica.

O certificado vale quase 57 milhões de votos, por isso, os diplomas recebidos por Dilma e pelo vice-presidente eleito Michel Temer é feito de um papel especial. A Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, produziu quatro versões até que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidisse qual seria o modelo deste ano.

O do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2002, por exemplo, era diferente, mais simples. O de Juscelino Kubitschek, então, mais ainda. Mas todos possuem itens de segurança.

São nove cores especiais e tem até tinta invisível, que só aparece diante de luz ultravioleta. Apenas duas cópias são impressas. Uma fica com o eleito e a outra é guardada no centro de documentação do TSE. Uma tradição desde o primeiro presidente da República, Deodoro da Fonseca, diplomado há mais de 120 anos.

O papel usado é parecido com o das notas de real. Apesar dos itens de segurança e de toda a burocracia envolvida, o método de confecção é relativamente simples. As chapas são montadas, a máquina é acertada e pronto: a mineira Dilma Vana Roussef se torna oficialmente a presidente eleita do Brasil.
(eBand)

MPF aponta problemas em Belo Monte

Dez meses depois da concessão da licença prévia para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), algumas das condicionantes previstas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não estão sendo cumpridas. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que na semana passada esteve em dois municípios da região que está no entorno da usina.
Área de Implantação da barragem no Rio Xingu
Concedida em fevereiro pelo Ibama, a licença prevê 40 condicionantes para tentar garantir viabilidade social e ambiental de Belo Monte.
Técnicos e procuradores do MPF estiveram na comunidade de Belo Monte, entre os municípios de Vitória do Xingu e Anapu para vistoriar a implantação de projetos de água e esgoto listados entre as exigências da licença.
Em Vitória do Xingu, o MPF diz ter encontrado apenas um poço perfurando e ainda sem produzir água suficiente. Em Anapu, outro poço foi aberto em uma área próxima às casas e pode estar contaminado.
Segundo o MPF, a rede de águas ainda está em fase de escavação. As obras preparatórias também deveriam incluir uma escola e dois postos de saúde, mas até agora apenas um dos postos começou a ser construído.
As condicionantes socioeconômicas são exigidas para tentar conter ou pelo menos amenizar os impactos da migração de trabalhadores atraídos pela oferta de emprego em grandes obras de infraestrutura. Segundo o MPF, desde o anúncio da construção de Belo Monte, já chegaram cerca de oito mil pessoas ao município de Altamira, o maior da região do Xingu.
A licença prévia é a primeira das três licenças que fazem parte do processo de licenciamento ambiental. Se cumpridas as condicionantes, a próxima etapa é a licença de instalação, que autoriza o início das obras. O consórcio responsável pela construção de Belo Monte apresentou ao Ibama um pedido de licença parcial, para instalar o canteiro de obras, mas o MPF já adiantou que deve questionar a autorização na Justiça, caso seja concedida pelo órgão ambiental.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Grupo de estelionatários é preso em Medicilândia


Na tarde desta terça feira(14) a policia civil de Medicilândia, com apoio da policia militar, prendeu um grupo que tentou aplicar golpe de 100 mil reais  em uma agência bancária da cidade. Manoel Dias,45 anos considerado líder do grupo já vinha sendo investigado há 3 meses, depois de tentar aplicar o mesmo golpe em Belém. Ainda de acordo com a polícia ele fez pelo menos 3 vítimas nos Estados do Rio Grande do Norte e Maranhão.

O esquema funcionava da seguinte forma:

Manoel e um de seus comparsas
Primeiro o estelionatário conseguia o documento das vítimas, possivelmente roubando. Depois forjava procurações que lhe dava plenos poderes e autenticava em cartórios. Em seguida o estelionatário procurava agências bancárias e aplicava o golpe.

Levado para a delegacia regional do Xingu, Manoel se apresentou como corretor de seguros, e disse ser vítima de um mal entendido da polícia. Já Marcos Antonio companheiro de Manoel não quis se pronunciar sobre a denúncia, e se manteve calado o tempo todo. Orlando de Sousa, terceiro envolvido negou qualquer participação no golpe, e disse que só estava em Medicilandia fazendo companhia para Marcos que é seu amigo há muito tempo.
Os três foram ouvidos e vão responder por falsidade ideológica e estelionato.
Após prestarem depoimento eles foram encaminhados para o presídio de Altamira.

Chuvas causam prejuízos em Altamira

Carro e Bicicletas destruídos
 Desde a noite dessa quarta-feira chove no município de Altamira, oeste do Estado do Pará. a chuva deu uma trégua na manhã  dessa quinta-feira, mas a tarde uma rajada de ventos fortes e muita chuva deixaram um rastros de destruição. Árvores no centro da cidade foram arrancadas pela raiz. Uma delas caiu em cima da cerca de ferro do hospital regional da Transamazônica causando vários problemas na unidade de saúde.
Árvore cai na cerca do HRT
As ruas de Altamira ficaram totalmente vazias durante a chuva que caiu na tarde dessa quinta-feira. O grande volume de água alagou ruas do comercio, bueiros ficaram entupidos com o lixo que desceu na enxurrada.  Em uma das principais vias do centro uma árvore acabou caindo em cima de um carro que ficou com parte da traseira danificada e um pneu estourado. Bicicletas que estavam presas em árvores também ficaram danificadas e por pouco uma moto não foi atingida.
Soldados do corpo de bombeiros estiveram nos vários locais atingidos, e tentaram amenizar os problemas enfrentados pelos altamirenses nas últimas 24 horas. Galhos de árvores foram serrados, para que vias e calçadas fossem liberadas.
Árvore cai em cima de Carro no centro da cidade

Vara agrária realiza reunião com grupo de cooperação no combate ao crime fundiário

Depois de realizar uma audiência pública para tratar sobre o crescimento no número de casos de invasões de terra e mortes no campo, a vara agrária de Altamira, maior município do mundo em extensão territorial, realizou nesta quarta-feira um novo encontro para falar sobre o assunto, e dessa vez com a participação dos membros do grupo de cooperação no combate ao crime fundiário.

Estiveram na reunião órgãos de segurança pública, ouvidores do INCRA, representantes da ouvidoria agrária nacional, trabalhadores rurais, sindicatos e representantes de pecuaristas. O objetivo do encontro foi discutir a criação do fórum agrário regional de Altamira, que deve contemplar todos os municípios que formam a jurisdição do município. À frente do projeto desde as primeiras negociações, está o juiz titular da vara agrária Márcio Teixeira Bittencourt. O magistrado acredita que o fórum conseguirá levar para o campo a tranqüilidade e a organização necessária para a implementação da reforma agrária. “são necessárias ações eficazes, e com a participação de todos, e só dividindo as tarefas é que vamos conseguir amenizar os problemas fundiários” destacou o juiz.

Entre as principais dificuldades enfrentadas hoje pela vara agrária de Altamira está a falta de servidores e de condições de locomoção as áreas de difícil acesso na região. Hoje segundo dados da Fetagri, 3 áreas estão ocupadas de foram ilegal em Uruará, há mais de 200 km de Altamira, mas não há na região servidores suficientes para atender a demanda de pedidos de4 reintegração de posse. Falha que com a criação do fórum se pretende suprir.

Juíz Márcio Teixeira Bittencourt


Em 2007 mais de 100 projeto de assentamentos do INCRA foram cancelados na região após denúncias de irregularidades, grande parte pela falta de licenças de planos de manejo. Hoje, metade dos assentamentos já foi liberados pela justiça, e pelo menos 50 ainda esperam da SEMA, Secretaria de Meio Ambiente, a liberação das licenças.


Com a possibilidade de fraude nos processos o medo de novos cancelamentos ronda a região, mas não assuntam o representante da ouvidoria agrária nacional que vê na fiscalização um passo importante no combate ao crime fundiário.

Pautas antigas não serão esquecidas como o cancelamento judicial de todas as matrículas de terras na Amazônia, cancelamento de planos de manejo e assentamentos seguem como prioridades do fórum agrário.


Texto: Karina Pinto
   


Agricultores da Ressaca fazem manifesto e cobram melhorias

Há mais ou menos uma hora e meia de viagem, cerca de 50 quilômetros de Altamira em uma ponte, os agricultores fecharam a vicinal Transressaca. Eles pediam soluções imediatas para os problemas enfrentados na região, e querem respostas dos responsáveis pelas obras de pavimentação e construção de pontes. A manifestação foi organizada pelas associações de moradores da Ressaca. A estrada foi interrompida para chamar a atenção das autoridades para os problemas enfrentados por eles principalmente durante o inverno paraense. A revolta pelo abandono estava estampada no rosto e nas falas de cada um. “nós somos dignos de melhorias. Somos responsáveis pela metade do abastecimento de alimentos na cidade e estamos abandonados. Isso é feio para o governo”, desabafou o agricultor Marcelo Lima de Sousa.    

Segundo os agricultores, o valor dos investimentos colocados na placa, não batem com o que já foi feito. De acordo com eles falta recuperação de alguns trechos da estrada. E se isso não for solucionado com a chegada das chuvas todos poderão ficar isolados. “a única estrada é essa. E se fechar de vez. Só pelo rio agente vai sair?” Foi a pergunta de dona Raimunda Medeiros que vive há 20 anos na região. Para o presidente da Associação dos moradores, 
Ponte na região da ressaca


Nossa equipe Percorreu vários pontos críticos. Registramos alguns muito estreitos e sem barragem suficiente para o escoamento das águas da chuva. Segundo eles, com as chuvas fica muito difícil fazer o escoamento dos produtos pela estrada. Para quem faz o caminho todos os dias é preciso que as autoridades olhem com mais atenção para o problema e ofereçam melhor infraestrutura.

Outras irregularidades foram apontadas nas obras. Como por exemplo, a falta de tubulações em locais onde há risco de corte na estrada. O material usado em alguns pontos também foi questionado. Para os agricultores quando as chuvas forem mais intensas partes da via poderão desaparecer. O presidente da associação dos agricultores reclama resposta dos responsáveis.

Fernando Rodrigues. Deverá ser feito novo contrato
A manifestação durou toda a sexta-feira (10) e agora o que eles esperam é uma resposta positiva e apelam. Quanto ao INCRA citado como responsável pelo atraso afirmou que no contrato elaborado em 2008 e executado durante 2009, não constava a construção de pontes.

Fernando Rodrigues Leal, chefe regional disse que agora os agricultores deverão se reunir e solicitar de forma pacífica e ordeira um novo projeto para que seja incluído ainda em 2011 a construção das pontes e pontilhões. Para ele é possível, isso porque o INCRA estará disponibilizando em torno de 23 milhões de reais para infraestrutura no ano que vem. Valor pequeno para os 28 municípios que fazem parte da superintendência do órgão no oeste do Estado afirma Leal. 






 
 


Intoxicação alimentar causa correria em hospital de Altamira



Diarréia, vômito e outras reações de intoxicação alimentar provocadas supostamente pelo consumo de um arroz conhecido como paulista, que segundo informações tem uma mistura de vários ingredientes. Esse foi o resultado para mais de 30 pessoas que participavam de uma festa de encerramento do ano letivo em uma comunidade ribeirinha, próxima de Altamira na região Xingu. A maioria dos doentes crianças entre 4 e 12 anos. Todos foram encaminhados para o hospital municipal. O espaço pequeno para receber as pessoas não foi suficiente e macas tiveram que ser improvisadas. De acordo com a diretoria do Hospital são Rafael, se for necessário outras unidades de saúde serão acionadas para receber os doentes.

Pacientes vítimas da intoxicação alimentar
Todos os moradores são da comunidade bacabal, localizada há cerca de uma hora e meia de Altamira, e foram convidados para festa de encerramento do ano letivo. Pais e alunos se reuniram para a confraternização. No momento em que teve início o mal estar das pessoas, a prefeita de Altamira Odileida Sampaio acompanhada de uma comitiva estava a caminho para o evento, onde também seriam distribuídos presentes de natal as crianças carentes filhos dos ribeirinhos. Mas, de acordo com algumas pessoas a demora da prefeita fez com que fosse servido o almoço as crianças. Daí pra frente começou o desespero. Muitos passavam mal e chegavam desmaiar. Um barco foi disponibilizado para o transporte daqueles que estavam em situação pior. Nossa reportagem encontrou dona Zelma de Freitas estava com as duas filhas que vomitavam muito. “saí de casa só com a roupa do corpo com minhas filhas. Não sei como vai ser” disse ela preocupada. Seu José lorenço disse que tudo foi muito rápido e que não sabe explicar o que foi realmente, só que as pessoas começaram a passar mal. Ele mesmo disse sentir fortes dores no estômago e ânsia de vômito freqüente.

Os pacientes foram atendidos pelo médico Daniel Falcad, que junto com uma equipe de 9 enfermeiros e técnicos de enfermagem deram completo atendimento aos ribeirinhos. Todos foram medicados e deverão ficar em observação pelo menos por 24 horas.




Tentativa de estupro em Vitória do Xingu revolta população


A tentativa de estupro aconteceu na noite da última terça-feira (14) Edson da silva de 30 anos , tentou ter relação sexual com uma  criança de apenas  10 anos. Segundo o pai do menino, Cherles Gomes Ferreira, Edson era considerado seu amigo, e que poucas horas antes de abusar da criança, os dois estavam bebendo em um bar de Vitória do Xingu, cidade há 46 quilômetros de Altamira. De acordo com o pai do menino, ele não imaginava que Edson seria capaz de tentar um crime tão bárbaro contra seu filho. “esse cara é um monstro. É meu pior inimigo” desabafou o pai em prantos.
Segundo informações da família, a criança confessou detalhes do crime. Chegou comentar que o abusador usou saliva para tentar penetrar, quando viu que não ia conseguir o que queria deixou o menino e se dirigiu para o irmão mais novo de apenas dois anos. Mas, que ele conseguiu tirar o pequeno imediatamente da casa, Evitando o pior.  
Edson tinha Bebido e dormido e disse não ter feito nada

A policia militar encaminhou filho e pai para Altamira, para serem ouvidos pelo juiz, em seguida o garoto foi levado para o IML para fazer exame.
Edson, o estuprador, chegou de laranjal do Jarí, no Estado do Amapá, para vitoria do Xingu há poucos meses. Ele negou a acusação, e disse que na noite de terça-feira bebeu muito com o pai da criança, e em seguida dormiu. Quando acordou já estava sendo preso com esta acusação. “sou inocente” afirmou.
Agora a justiça deve esperar pelo resultado do exame, que vai comprovar se a criança foi ou não estuprada. Enquanto isso Edson ficará preso na superintendência de polícia de Altamira.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Proximidades de igarapés se tornarão áreas nobres


Hoje ocupadas por favelas montadas em cima de palafitas, as áreas próximas ao Igarapé Altamira, na zona urbana da cidade, poderão se tornar áreas nobres. O Plano de Requalificação Urbana de Altamira, uma das ações compensatórias previstas para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, prevê a remoção das palafitas, a completa recuperação do igarapé e das suas margens e a construção de um imenso corredor ecológico com duas grandes avenidas, além de espaço para o lazer.

Os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) da hidrelétrica detectou a existência de cerca de duas mil famílias residindo às margens do Igarapé Altamira. A maioria destas pessoas vive em palafitas, não tem acesso a serviços de saneamento básico e estão abaixo da linha da pobreza. A empresa Norte Energia, concessionária de Belo Monte, terá que remover estas famílias, dando-lhes condições melhores de moradia e de vida, em um bairro que deve ser construído a uma distância de no máximo dois quilômetros das suas casas. O bairro terá que ter saneamento básico, escolas, postos de saúde e outros serviços públicos.

Próximo ao Igarapé Altamira existem áreas disponíveis para loteamento com capacidade para mais de 18 mil unidades.  Estas áreas estão acima da cota 100, máximo a que pode chegar o nível da água após o enchimento do reservatório da usina de Belo Monte no período chuvoso, e vão até a conta 141, próximo à Rodovia Transamazônica.  “São áreas que podem ser destinadas aos moradores da área mais baixa do centro da cidade, aquela situada até a conta 96 e que deverão ser remanejados para acima da conta 100”, sugere Vilmar Soares, coordenador do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental da Transamazônica e Xingu.

A revitalização dos igarapés Altamira, Ambé e Panelas está prevista nas compensações para a construção de Belo Monte, mas os moradores destas áreas demonstram grande preocupação quanto a forma como serão feitos os trabalhos e ainda não sabem para onde serão levados. Em recente reunião com técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Altamira, a Associação dos Moradores da Baixada do Tufi informou que não está recebendo as informações sobre estas ações. “O que ficamos sabendo era que apenas os moradores que estão a até 50 metros de distância do igarapé seriam beneficiados”, disse a presidente da entidade.
Mas o EIA/Rima de Belo Monte prevê bem mais que isso. Segundo o estudo, os moradores das margens dos igarapés abaixo da cota 100 terão que ser removidos e terem condições de moradia superiores às que tinham antes da construção do AHE Belo Monte. Um dos programas previstos para atender estas pessoas é o Programa de Negociação e Aquisição de Terras e Benfeitorias na Área Urbana, cujos projetos têm como finalidade dar suporte aos grupos de moradores das áreas de risco dos igarapés Altamira, Ambé e Panelas.

Nas páginas 94 e 161 do Rima de Belo Monte, está escrito que cada morador deve ser alocado em área ou terreno de no mínimo 300 metros quadrados e casa com no mínimo de 60 metros quadrados, em distancia não superior a dois quilômetros do local de origem. Isso porque os técnicos identificaram que os moradores trabalham e estudam em locais próximos, portanto, precisam ser removidos para uma área que não fique muito distante do local de trabalho e estudo. “Se não forem observadas as regras do Rima, o prejuízo é iminente. Estamos defendendo que, dentro do possível, a realização destas ações seja iniciada já no próximo ano”, defende O FORT Xingu.

Violência no trânsito em Atamira. Duas mortes registradas


Fábio Ferreira Alta velocidade e bebida alcóolica
5 acidentes de trânsito e duas mortes. Este foi o resultado do fim de semana em Altamira, oeste do Estado. Uma das vítimas fatais foi Fábio Ferreira da Silva de 22 anos. Ele morreu após bater de frente com uma caminhonete. O acidente aconteceu por volta das 17 horas desse domingo (5) em uma das principais vias de saída da cidade. Segundo testemunhas o motociclista seguia em alta velocidade e na contramão. Fábio tinha passado a tarde bebendo em um bar próximo do local do acidente. Com o acúmulo de curiosos a polícia militar interditou o perímetro até a chegada dos peritos do instituto médico legal que liberaram o corpo do jovem. Fábio era trabalhador rural e se encaminhava para casa quando morreu.
Mulher sofre lesões no rosto após ser atropelada por uma moto
Na mesma via uma mulher que seguia de bicicleta com o filho menor foi atropelada por um motoqueiro que não prestou socorro e fugiu do local. A mulher ficou bastante ferida no rosto teve que ser encaminhada para o hospital municipal. Ela passa bem.

No domingo à noite mais dois acidentes. O atropelamento de uma idosa. O condutor do carro prestou socorro à vítima que foi levada para o hospital público de Altamira. Outra colisão aconteceu no trecho da rodovia Transamazônica entre Altamira Brasil Novo. Dois carros que seguiam na mesma pista acabaram batendo lateralmente. Segundo informações de testemunhas eles apostavam corrida na rodovia Transamazônica quando o acidente aconteceu.

Carro envolvido em acidente na BR 230

 





quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Programa Rota Livre Recebe premiações

Prêmio MJ Publicidade

Há dois anos no ar o programa Rota Livre, exibido na Tv Livre canal 8, afiliada a Rede Tv em Altamira, e que faz parte do grupo Matogrosso de comunicação, mais uma vez foi destaque na opinião popular. Com audiência diária máxima no telejornalismo regional o programa caiu no gosto do povão que aprovou a forma e dinâmica do jornalista e apresentador Odair Oliveira encaminhar o programa. Polêmico, audacioso e ao mesmo tempo brincalhão, Odair tenta agradar gregos e troianos. "hoje todas as classes sociais altamirenses assistem o Rota. O programa éhoje a ponte que liga as autoridades aos desejos do povo" diz Odair.

Apresentado diariamente ao meio dia, o Rota livre tem conquistado o público que gosta de ver o "bicho pegar". Durante o Rota melhorias para a cidade são cobradas, assuntos do momento como segurança pública, meio ambiente, economia, política, polícia são comentadas pelo apresentador, como ele mesmo diz "sem dó e sem piedade doa a quem doer". No ano passado em seu primeiro ano de exibição o Rota Livre ganhou duas premiações, além de Odair Oliveira que recebu o premio Pará Oeste de Expressão, como melhor apresentador de televisão. Prêmio máximo da imprensa nesta região.

Del. Francisco Pinto entrega premio para Odair Oliveira
Neste ano mais premiações recebidas e outras a caminho. No último dia 18 de novembro o Rota Livre recebeu o troféu MJ Publicidade como melhor programa jornalístico na televisão regional. A noite de entrega foi marcada pela presença de autoridades municipais e até federais, além de empresário e convidados para o evento que já é tradição.

Mais uma vez o premio oeste de experessão foi direcionado ao programa no dia 20 de Novembro, e até fim do ano o prêmio Imprensa 2010 será entregue a Odair como melhor repórter policial e ao programa Rota Livre pela sua audiencia popular.

Jorge Júnior MJ Publicidade "o Rota é disparado na opinião do povo"

Para Odair todos estes méritos são exclusivamente dos milhares de telespectadores que diariamente ligam o televisor ao meio dia e sabem que vai começar o programa. "Eu sinto orgulho do meu trabalho, e fico muito feliz quando encontro alguém na rua que elogia a forma que apresento o Rota" disse Odair Oliveira.

Semana sangrenta em Altamira. 3 homicídios registrados em menos de 24 horas

Euclides Soares da Silva Filho 58 anos, foi morto com três tiros no último domingo(28) De acordo com testemunhas, o  crime teria sido provocado por uma discussão de trânsito. Euclides com seu caminhão bateu no retrovisor de uma caminhonete que era dirigida por Lucivaldo Batista de Barros, conhecido como barbudo, e que está foragido. Barbudo tem duas passagens pela polícia. Uma em 2008 por furto e porte ilegal de arma, e outras em 2009 acusado também por furto. Outro procurado é Rafael Fidélis,27 anos que deu fuga em uma moto a barbudo. A vítima, Euclides, ainda chegou ser levado para o hospital regional da Transamazônica, mas não resistiu e morreu.
Ex-presidiário morto em bar

Também no domingo (28), o ex-presidiário, Antônio Carlos (27) conhecido como Carlinhos, bebia em um bar com amigos quando foi morto com vários tiros. De acordo com informações da polícia foi um acerto de contas. No mesmo domingo à tarde outro rapaz, Joziel Fernandes da Silva (29), foi alvo de um tiro. O rapaz morreu no local. Ele estava em um balneário quando foi atingido por um homem não identificado. Uma senhora, moradora da região, e que passava pelo local na hora do disparo também foi atingida de raspão em um dos braços. Ela foi levada para o hospital municipal e já recebeu alta.
 
Apolinário Ferreira Araújo, executado com 5 tiros

Na segunda-feira (29) outro crime chocou a população foi o de Apolinário Ferreira Araújo (43). O funcionário público foi morto com 5 tiros dentro de sua casa no bairro Santa Ana, área afastada do centro da cidade. O autor conseguiu entrar na cozinha e a queima roupa fez os disparos. Polla como era conhecido, no mesmo dia que morreu, tinha ganho na justiça uma herança, mas não deu tempo de desfrutá-la.  Diante dos vários crimes, na manhã de terça-feira (30), familiares e amigos de vítimas foram às ruas para protestar com relação à violência na cidade que vive dias sangrentos. “onde está nossa segurança. Até quando vai morrer pessoas na nossa frente” desabafou dona Ioneide Sampaio, mãe de uma das vítimas.


Superintendente PC Francisco Pinto


Nenhum dos autores dos crimes citados ainda foram presos, mas a polícia garante que as investigações estão sendo feitas e em breve deverá chegar aos autores. As prisões preventivas já foram decretadas.










quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Acampa JA reúne centenas de jovens da MOPA

Público presente no AcampJA
Me aceita ó Pai. Este foi o tema do 1º Acamp JA do oeste paraense. Foram quatro dias inesquecíveis. O espaço afastado do centro de Medicilândia conhecido como balneário ponte de pedra foi o local escolhido pela juventude adventista do sétimo dia para o acampamento. Em meio a natureza o encontro de pessoas de vários lugares como Uruará, Medicilândia, Pacajá, Óbidos, Oriximiná, Santarém, Itaituba, Porto de Móz, Senador José Porfírio, Anapú entre outros.



Aquino Bastos, Líder JA da União Norte Brasileira
  A união e integração de todos era o alvo do evento. Pessoas que nem mesmo se conheciam estavam juntas com o mesmo objetivo. Chegar mais perto de Deus através do louvor e oração. Em grupos ou juntos todos podiam aproveitar cada momento. De dia ou de noite havia sempre algo para celebrar.

Um dos momentos mais especiais foi na sexta-feira à noite (19), quando aconteceu a santa ceia. Logo depois foi realizada a investidura de vários jovens, que agora assumem como líderes formados as suas sociedades. Com tochas acesas eles receberam o bóton de líder e reafirmaram seus compromissos de lideres. Para o líder da juventude Adventista no norte do País, Aquino Bastos esta é uma experiência única para quem cumpre durante meses requisitos que dão direito a condecoração.

Na programação boa música com a presença do cânticos vocal vindo de Maringá-PR. O quarteto cantou músicas antigas que ainda estão na boca da igreja, como Jerusalém. Para Ivonil Machado (barítono), Márcio Sampaio (1º tenor), Júlio César (baixo) e Fernando Lima (2º tenor), que fazem parte do grupo estar nesta região do Brasil é um desafio grande. Grupos regionais como o coral do IATAI também se apresentaram.

Cânticos Vocal
Nem mesmo as fortes chuvas que caíram desanimou os acampantes que no sábado participaram de uma linda festa batismal onde dezenas de pessoas morreram para a velha vida e nasceram de novo.

No sábado à noite, (20) aconteceu o encerramento em grande estilo a premiação das sociedades jovens. De acordo com os requisitos cumpridos elas recebiam troféus ouro, prata e bronze. Para quem participou valeu a pena. “eu me senti mais perto do céu” disse Maria Sousa de Santarém.


Jovens Líderes Investidos
 
Quem organizou estava satisfeito e com a total sensação do dever cumprido. De acordo com o pastor Fernando Lima presidente da MOPA, se os jovens estavam satisfeitos, a coordenação também acompanhava nesta mesma idéia. Já o pastor Nazareno Santos, Líder jovem da MOPA agradeceu a todos que colaboraram direta ou indiretamente com o projeto do acampamento e elogiou o desempenho das sociedades. “outros eventos serão realizados e queremos ver esta união sempre. Foi muito bom foi bom demais” disse.  


Pr. Aquino investe em Líder Master o Pr. Nazareno Santos
 No encerramento mais emoções guardadas. Uma encenação no palco com vários jovens simbolizando anjos, e de fundo o quarteto cânticos cantava Jerusalém. "Foi de arrepiar" Sentir um pouco do que será a volta de Jesus é algo para se guardar na memória para sempre. Valeu! foi muito bom, foi bom demais.







Empresário é executado com dois tiros em Altamira

O crime aconteceu por volta das 23 horas desta quarta feira em um bairro afastado do centro da cidade. De acordo com informações da família o empresário Humberto Alvier de Oliveira , 49 anos de idade foi perseguido por dois homens que estavam em uma motocicleta. Os bandidos foram até a residência do empresário para concretizar o crime.

A esposa do empresário informou que Humberto chegou entrar, mas os homens conseguiram subir em uma escada e por cima do muro atiraram contra a vítima que caiu na garagem mesmo já morta. Ela contou ainda que ao ouvir os disparos correu para o quarto da filha onde as duas se trancaram, e de lá a polícia foi acionada.
De acordo com instituto médico legal o empresário foi morto com dois tiros. Ninguém soube informar o porquê do homicídio. A polícia civil agora vai investigar o caso.


Executado com dois Tiros

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vovó do tráfico é presa

O bando agia na cidade de Uruará e vinha sendo alvo de investigações da polícia civil naquele município localizado há 180 quilômetros de Altamira, oeste do estado. a quadrilha é formada por pelo menos 10 pessoas. no início da noite dessa quinta-feira todos os acusados foram encaminhados para delegacia sede da superintendência regional do Xingu, em Altamira. Foram cinco meses de investigação intensa. Crack, cocaína e maconha eram as drogas traficadas e distribuídas em toda região transamazônica.

Participaram da prisão da quadrilha, um delegado de polícia civil e 01 investigador, além de 20 policiais militares. os presos são:

Vóvó do Tráfico
Marciel dos santos, Nilton Aguiar lima, Francisco lima Siqueira, Cleber pereira Andrade/Gerlan silva cândido/Genilson de Jesus Bahia/Cristiano de Souza marinho/ Francinaldo Mendes/ Carlos Gomes de Souza/João Souza dos santos.   

Destaque para dona Ana Targino de Medeiros, uma idosa de 61 anos conhecida agora como a vovó do tráfico. de acordo com a polícia civil Ana só foi presa porque a população já havia denunciado a idosa, ainda de acordo com os policiais civis há muito tempo Ana Targino vinha comercializando entorpecentes em Uruará. com a traficante a polícia conseguiu encontrar cerca de 59 pedras de crack, ela foi autuada em flagrante e em seguida transferida para Altamira. Após prestar depoimento a polícia a conhecida  vovó do tráfico foi levada para Belém onde ficará presa juntamente com uma de suas filhas que também está detida na capital respondendo pelo mesmo crime.

Os demais estão presos na Depol em Altamira e foram encaminhados para o centro de recuperação regional de Altamira.