quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quase uma tonelada e meia de queijos apreendidos em Brasil Novo


Agente da Adepará

Quase uma tonelada e meia de queijos apreendidos. A operação foi concentrada dentro do município de Brasil Novo, há 45 quilômetros de Altamira, oeste do Pará. A denúncia partiu de um empresário de laticínio regularizado e que disse ter gastado um valor considerável para fazer a legalização junto aos órgãos fiscalizadores, mas que na hora de vender o produto perdia no preço. De acordo com ele o valor de mercado oferecido pelos outros, considerados clandestinos, estava prejudicando seu fornecimento na região. A denúncia foi feita ao ministério público estadual que através de sua representante, a promotora Lorena de Moura Barbosa, investigou e ordenou a fiscalização.

A equipe da Adepará que foi autorizada fazer a fiscalização teve o apoio das polícias militar e civil na fiscalização. Em um sítio o proprietário foi notificado após apresentar o local onde eram fabricados os queijos. Os fiscais encontraram um barraco de madeira sem nenhum processo de higienização. Na maioria dos casos o queijo é fabricado de forma artesanal e armazenado em caixas que ficam abertas, expostas a insetos, colocando em risco a saúde pública. O dono disse que já tinha pensado em parar de fabricar mas, que o dinheiro extra com a venda ajuda na compra de comida e produtos para o gado. Quanto a regularização seu José calixto disse: “é muito difícil e agente que é pequeno não consegue. Nós não tem apoio” afirmou.

Ao todo 6 laticínios irregulares foram fiscalizados e lacrados por não apresentar a licença para o funcionamento. Em uma das empresas o queijo era colocado em embalagens que possui o SIF, Sistema de Inspeção Federal e com CNPJ do Estado de Goiás. Outra irregularidade detectada era de que boa parte do queijo fabricado é comercializado no Amapá. Há cerca de quatro meses queijos com origem de laticínios de Brasil Novo foram encontrados dentro de um barco que faz Linha para Macapá. Na época o proprietário não apareceu e todo o produto foi destruído.
Produto Apreendido em Brasil Novo
Quanto as fiscalizações o gerente regional da Adepará, Jefferson de Oliveira afirmou que o órgão vai continuar de olho neste tipo de ilegalidade. A multa para esse tipo de ilegalidade chega a um salário mínimo mais interdição do estabelecimento como aconteceu em tosdos os casos fiscalizados.



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