quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pai estuprava a própria filha e obrigava a esposa assistir

Wilson fazia sexo com a própria filha na frente da mulher
Agrovila Leonardo da Vinci localizada há 18 quilômetros de Altamira, à margem da rodovia Transamazônica. Nesta localidade foi registrada uma das mais brutais histórias de abuso e exploração sexual de criança da região. Wilson Evangelista, 53 anos mantinha relação sexual com a própria filha de 17 anos, e o que é pior, amarrava a esposa para assistir aos estupros sob ameaças de morte. A denúncia feita por familiares da vítima resultou na prisão do estuprador na tarde dessa terça-feira. A polícia civil foi até a casa e encontrou o acusado tranquilo na varanda e deu voz de prisão.
Wilson mantinha a filha em cárcere privado junto com a mulher e a estuprava fazendo ameaças de morte. Segundo a denuncia a menina era estuprada pelo “pai” ha cerca de 2 anos sempre  sob ameaça. Segundo a menor contou na delegacia de Altamira, ela era estuprada pelo pai que ameaçava de morte a mãe e  ela se contasse para alguém. No momento da prisão Wilson tentou fugir. Resistiu aos policiais que o imobilizaram colocando algema e amarrando os pés. Mesmo assim ele conseguiu quebrar o vidro traseiro da viatura, dano ao patrimônio público, outro crime que deverá responder, além de pedofilia, cárcere privado e desacato.
Wilson negou o envolvimento amoroso com a filha, ou que a estuprava e que houvesse mantido a família em cárcere privado. Versão que foi desmentida pela esposa de Wilson. De acordo com dona Luzia Monte Evangelista o marido a obrigava presenciar os estupros da própria filha. Ela era amordaçada em uma cadeira e na cama a filha também era amarrada e violentada.
Disse ainda que ela e afilha eram mantidas em cárcere privado e que nos últimos dias a agredia com frequência. “eu nunca denunciei ele porque tinha medo de morrer” disse.
A denúncia foi feita pelo tio da adolescente que comunicou a polícia o que estava acontecendo dentro da casa da sobrinha.
De acordo com o delegado que está acompanhando o caso, será solicitada a prisão preventiva do acusado para que ele responda na cadeia pelos crimes já citados.

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